Palácio Rio Branco

Construído inicialmente de taipa e barro, serviu para abrigar, em 1549, o governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, e o centro de administração do reino de Portugal. Chamado então de Casa do Governo, passou também a funcionar como quartel e prisão, esteve envolvido em motins populares, foi sede da República Baiana de 1937, hospedou figuras portuguesas ilustres, serviu de residência provisória a D. Pedro II e sofreu incêndios e bombardeios como o de 1912, que tornaram necessária a sua reconstrução. Reinaugurado em 1919 – quando ganhou o nome de Palácio Rio Branco – permaneceu como centro de decisões do Estado até 1979.

Durante os quatro anos seguintes, abrigou a administração da Prefeitura Municipal de Salvador e, posteriormente, a sede do órgão estadual de turismo.

Em 1983, o palácio estava totalmente degradado em função da falta de manutenção e, no ano seguinte, decide-se fazer uma restauração completa do prédio. Hoje, abriga a Fundação Pedro Calmon e o Memorial dos Governadores. Neste último local, o visitante pode conhecer personagens que construíram a história republicana e visitar o salão de espelhos, cujo acesso é através de uma escadaria de ferro e cristal procedente da França, e ainda ver, na sala que evoca Pompéia, um Mural das Bacantes, o qual esteve durante muito tempo escondido sob repinturas.

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